Ela dança como se fosse leve, pluma, nada.
Ela sente como se fosse força, peso, tudo.
Externa palavras como se desse uma pirueta.
Demonstra o que sente como se fosse samba.
E todos os gingados requebram com as emoções.
Dança querendo mostrar a vida que não existe negação, quando a aceitação é positiva.
Ela gira, gira, gira e se delicia com a melodia de sentimentos novos.
Não se envergonha com os passos errados e continua no ritmo familiar que já tanto conhece.
Fecha os olhos, mas não fecha o corpo.
Abre a mente, mas não fecha a alma.
Ela consegue ser sexy nas canções menos apropriadas.
Ela é linda, principalmente, quando dança.
E quando não existe música, ela faz aquele som na boca, como quem canta uma canção de ninar.
Abraça o corpo, fica na ponta do pé e sai rodopiando, rodopiando, rodopiando, como se nada fosse parar
nem ela.
~*Rebeca*~