Acho essa distinção de ateu fraco e forte tem um espantalho inerente, no ateu forte.
Como se fosse algo "radical", uma "fé negativa".
Na verdade o ateísmo forte não é mais "forte" do que não se crer ou crer na inexistência de qualquer coisa para a qual não se tenha evidências e que pareça extremamente improvável, como duendes, fadas, ou que o universo é produto de uma linha de montagem robótica parecida com uma fábrica de automóveis, ou de um único robô.
Nem a "fabricomorfia", mesmo se assumidamente não acompanhada de "engenheiros" e "operários", nem um robô criador não criado singular, são coisas menos parcimoniosas do que antropomorfia.
Mas a hipótese de um super cara tem todo esse respeito e assunção de plausibilidade em torno dela que não tem qualquer justificativa concreta.