Não sou ateu.
O problema aí envolvido é demasiado vasto para nossas mentes limitadas.
Estamos na mesma situação de uma criancinha que entra numa biblioteca repleta de livros em muitas línguas.
A criança sabe que alguém deve ter escrito esses livros.
Ela não sabe de que maneira nem compreende os idiomas em que foram escritos.
A criança tem uma forte suspeita de que há uma ordem misteriosa na organização dos livros, mas não sabe qual é essa ordem.
É essa, parece me, a atitude do ser humano, mesmo do mais inteligente, em relação a Deus.
Vemos um universo maravilhosamente organizado e que obedece a certas leis; mas compreendemos essas leis apenas muito vagamente.