Considerando as montanhas de exemplos que aparecem todos os meses e anos, como o Mensalão, o Petrolão, a FIFA e tantos outros que não aparecem, concluo que ser ou ficar muito rico no Brasil em regra é um demérito, ou mesmo uma confissão de culpa.
Enriquecer como única meta ou como meta final não é um bom negócio: vivemos num mundo do "Know How" e do "Know Who".
Num mundo assim, necessariamente as idéias, coisas, lugares e pessoas mais especiais e extraordinárias estão fora da TV, da Internet e do mundo "civilizado".
Não há esperança na Política, no Futebol, na Religião ou no Estado: os bandidos roubam do Estado e o Estado rouba dos bandidos e de todo o resto.
A esperança ainda está nas mentes e corações de alguns seres humanos "fora da curva": só atitudes individuais podem humanizar o mundo.
As instituições definitivamente são apenas nomes, siglas e brinquedos de diversão dos corruptos.
A esperança de como eu vejo o mundo, está exclusivamente nas minhas mãos.