O sapo e a água quente
Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva.
O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.
Inchado e feliz
Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente com a água já fervendo salta imediatamente para fora.
Meio chamuscado, porém vivo!
Às vezes, somos sapos fervidos.
Não percebemos as mudanças.
Achamos que está tudo muito bom, ou que o que está mal vai passar – e só questão de tempo.
Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto.
Acabamos morrendo inchadinhos e felizes, sem termos percebido as mudanças à nossa volta.
Sapos fervidos não percebem que além de ser eficientes (fazer certo as coisas) precisam ser eficazes (fazer as coisas certas).
E, para que isso aconteça, há a necessidade de um contínuo crescimento, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para dividir e planejar, para uma relação adulta.
O desafio ainda maior está na humildade em atuar respeitando o pensamento do próximo.
Há sapos fervidos que ainda acreditam que o fundamental é a obediência, e não a competência: manda quem pode, e obedece quem tem juízo.
E, nisso tudo, onde está a vida de verdade É melhor sair meio chamuscado de uma situação, mas vivos e prontos para agir.