Ditadura, Amor e Paz
Estamos perdidos nesse novo mundo.
Até onde chegaremos, me pergunto.
Às vezes acho melhor nem tentar responder a esta pergunta.
Alguns dedicaram a vida inteira nisso, e não chegaram a lugar algum.
Mas algo me impede.
Vontade, curiosidade, a expectativa de viver em um mundo melhor
Por enquanto reflito sobre esta última, intrigante.
Não quero mudar o mundo.
Alguns dedicaram a vida nisso, e não chegaram a lugar algum, de novo, ou deixaram o mundo ainda pior.
Mas, egoísta que sou, tenho uma ideia de mundo melhor, melhor para mim.
Meu dilema.
Meu ego me diz que um mundo melhor seria aquele em que eu pudesse elevar ao mais alto lugar aquela pessoa que sempre caminha ao meu lado, na minha utopia; seria transbordar de minha mente o que há de mais sublime, tornar concreto o abstrato, trazer para fora o que sinto, o que vejo, transformar em única verdade a minha verdade, o meu desejo.
Para responde àquela pergunta, eu, inibido, meu, explodindo, encontramos esta, uma situação: você e eu, os donos de tudo, juntos, ditando o amor e a paz para o mundo.