Podemos ter uma boa personalidade que foi esculpida pela família, escola, religião, mas isto é o conhecido, o elemento condicionador.
Somos desconhecidos de nós mesmos enquanto não nos aprofundamos no nosso próprio eu.
A casca da sociedade sempre estará na superfície.
Quem se observa querendo se descobrir vai constatar com muita facilidade que tem uma mente que fala muito, tentando a todo momento satisfazer suas necessidades e caprichos, mas nunca será o suficiente enquanto o cerne ainda estiver fraco para aguentar nossa própria estrutura.
A mente sempre estará querendo mais.
Está sempre pronta para julgar e condenar os demais, fazendo comparações sobre o certo ou errado para aquele determinado momento.
Queremos ser amados e compreendidos, mas o viés da culpa quando isso não acontece é sempre jogada na sociedade da qual também pertencemos.
Se somos parte construtora dessa mesma sociedade que achamos ser ré, como podemos colocar culpa em alguém ou em alguma coisa A partir do momento que aceitamos ser parte disso que chamamos de sociedade estamos em conluio com ela.
Quando nossa mente se acalma e nossos ouvidos emocionais passam a ouvir mais o que queremos de verdade, a sociedade se cala na nossa mente, passando a compreender mais nossas potencialidades e livres para atuar dentro delas.