Esta área metropolitana ás vezes pode comparar se mais a uma aldeia, do que a uma cidade, onde qualquer um se cruza e mistura, onde todos julgam conhecer se, ou se não conhecem, todos sabem os nomes uns dos outros.
Onde grande parte dessas mesmas pessoas se difama e se denigrem uns aos outros.
Não faltam intrigas e “cusquices”.
Há enredos para todos os gostos, alguns a fazerem lembrar novelas mexicanas.
Há tramas que nem o realizador com a imaginação mais fértil conseguiria realizar.
Manobras de todas as espécies.
Há demasiado tempo que me cansei de um certo tipo de criatura desta “pequena aldeia”, e inúmeras são as ocasiões que a minha paciência se esgota e atinjo o limite.
Na realidade tenho vontade de mais e melhor.
Sitios e pessoas onde a existência possua a energia e o vigor com que ela tem que ser vivida e sentida.
Onde a vida palpite sem maldades associadas.
Onde exista agitação saudável.
Onde existam outras realidades, pessoas e coisas mais interessantes no lugar desta apatia apodrecida e oportuna.
Sinto me esgotada dos planos de benefícios por conveniência, de escutar as pessoas a murmurarem ou fabricarem e inventarem jogos de cama para os outros.
Estou farta de gente que só consegue ver o seu umbigo gigantesco, que vivem de olhos fechados para a sua própria vida, mas quando o assunto é a vida dos outros arregalam os olhos, mas nem assim conseguem ser eficazes.