Existem momentos que a melhor decisão a se fazer é recomeçar.
Mas isso não significa tudo novo, lugares e pessoas Talvez esse seja só o meio mais fácil
O recomeço pode ser explicado como a renúncia do que alimentamos por tanto tempo até nos deixar feridos e com medo.
São consequências de escolhas, arrependimento, angústia Conviver com os erros se torna tão insuportável quanto uma doença terminal.
O que poderia ter sido se tivéssemos escolhido melhor, ou ao menos coragem suficiente pra consertar a tempo
Nunca fomos bons com prioridades, e quase sempre o orgulho nos torna irracionais o suficiente pra ignorar os avisos do coração.
E nada é tão racional do que ouvir o que grita por dentro, porque no final é só isso o que importa.
Perdemos um pouco mais da vida cada vez que nos fingimos felizes em emoções descartáveis.
Transferir o erro ao abstrato, como se fosse do amor a culpa por nossa má interpretação, isso sim sabemos fazer.
Nos enganamos, e preferimos caminhar em fila, enganados, do que aceitar nossa condição, ou nos submetermos a vontades maiores que as que movem o mundo.
E é o amor de poucos, ou raras e curtas demonstrações nossas que nos permite enxergar o céu.
Mas é ao mesmo tempo tão distante se considerar o quanto nos afastamos de onde seria nosso mundo.
O sentido da vida é o amor em qualquer evidência sincera.
O que está fora disso nos afasta de nossa existência e ao mesmo tempo nos deixa tão próximos do inferno que sentimos fazer parte dele.