Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo.
Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo.
Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite.
Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado.
Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada.
Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado.
Consegue ouvir
Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei.
O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser.
E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém.
O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada.
Deve ser.