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Celso Roberto Nadilo

minha vida é jogo profundo
que percorre o fundo do destino,
prospero sentimento enterrado numa montanha,
sensatos desejos emboras sejam calados,
por assim dizer,
ate final dessa vida em qualquer proposito
tenha sido como deveria ser
sem muitos pores detalhes,
alem do direito de ser que se foi
um espetáculo para poucos telespectadores
tanto deixei der ser por ser que sou,
diante eles tudo pode ser dito meramente pensado,
nunca será dito ou desejado
apenas se foi o dito passado
tento diz ou extremo do pensar
tantas borbulhas tudo por fim nada fora dito,
tudo tomou suas próprias formas
não dou mar de palavras mais,
não sou mesmo tens mesmos dons,
não devoro teus desejos ou pensamentos
apenas os deixei serem levados pelo vento,
que passou me levou a lugares que nunca imaginei,
mesmo assim compreendi que foi o certo,
como pensei destino esta certo não deve ser mudado,
nem mesmo a continuidade deve ser mudada
somos donos do direito ou torto ou do errado,
sempre tenho olhado para onde vou aonde passei,
nunca quem deixei pois vento leva ate essas lembranças,
pois fanático termo orbitante no qual se foi,
passado tido pro dito assim como se diz,
deixei a matriz do silencio ser condizente
ao caos da minha mente no extremo tem suas
conclusões deixei ir sem dizer adeus,
aos males da alma compreender é fato perdido,
bem pouco digo apenas vejo e sinto
lentamente os sentido tomaram forma,
trancados nos degraus de palavras,
orbitas tremulas ate passiveis de entender,
não que dizer em lamentar apenas deixar,
próxima tendencia talvez seja real face
diria todas formas se tornam reais quando
apenas olhamos de longe toma outra forma,
como um espelho sem face no expurgo da alma,
tudo bonito brilhante desejado mais apenas
o expurgo abandonado aos pés do triste amargo,
remanescente vem complacente por apenas argumentos,
espalhados por desejos então olho tudo bem de longe,
caminho com meus pesares no profundo dos pensamentos,
de tudo lhe digo obscuro das pessoas é absurdo
obtido pelo desdenho aflorado mais claro,
em vão de obsceno da mente são paralelas obscuras,
do certo a relatividade selada em atos
o estranho estar no meio de tudo ainda assim
pelejo o tramite da mente obtenho o relativo,
bem para todo mal abster tentar compreender,
que se passou nunca importou mesmo
dai vi ver não bastante falar nunca foi ideal
compartilhar é forma de estar próximo de outra,
curtir termo de calar boca encher o ego,
por fim comentar o fato é paradigma no ato,
ate diga algo em pros meramente não será,
suficiente para tenha provas mesmo assim será,
a verdade que não se cala em poucas palavras,
o sentido toma formas dos mais refinados,
pesares sendo como única devoção seja a maldade,
sem razão claramente seus sentimentos.
então me calei no isolamento dos meus pensamentos,
fui julgado por pensar calado de tentar sonhar acordado.
que vale tudo tens se nada poderás carregar,
tão menos terá parte da minha alma teus pensamentos,
julgar depois executar tão simples não doe
pura maldade dai de tão longe recinto
em falares tão perdido da realidade,
que fui transformado tua boca, to deixado de lado,
abandonando mesmo, pois que vale apena,
ter no coração tudo digas por tão pouco,
nunca será despedida, tudo se bata em copo
desvendado no obscuro da mente,
enfim declarei tal sentido, extremamente,
simplório por não ser que queres em poucas palavras,
a rara decepção é poço do qual não bebo mais,
de todas virtudes que vi nada disse ou comentei
nada relatei apenas deixei de navegar em mares,
tão hostis e bravejantes, tolos sentimentos.
por assim dizeres tão ativos, nobres ate fim.
por celso roberto nadilo