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Maria Lu T S Nishimura

Um Brasil sobre mim
Quando eu nasci o Brasil aqui estava,
fui crescendo nas palavras brasileiras
e as palavras japonesas se misturava,
todavia, na escola hasteei bandeiras!
A posição de sentido a Pátria e a Nação
meu caminho do be a ba da linguagem
aos poucos conquistando meu coração
a língua japonesa em casa se permitem!
Assim aprendi escrever dois idiomas,
até ao ponto onde um não tinha escola
e o aprendizado ficou preso em redomas!
Às vezes, ainda busco as com carinho,
a escrita e a leitura por vezes esquecida
por ora encontro as pelo meu caminho!
II
Um dia sai daqui e fui pra terra de meu pai!
Lá a minha feição era apenas uma capa,
porque eles lá vêem todos brasileiros daqui,
mesmo que tenha na face o olhar de "japa"!
Eu tenho um Brasil inteiro sobre a cabeça,
e um Japão em pedaços dentro de mim,
às tradições do meu pai era a lembrança
e as de minha mãe uma revolta sem fim!
Deste fato se perguntaria qualquer um:
Por que foi que eu nasci neste país
Nunca me perguntei e nem se sabe algum!
Porque de fato isso não tem importância
pois, em se tratando de nativo e raíz
o mundo é de uma única eminência:
III
DEUS!
Credes sobre o mundo todos os seus,
independentemente de religiões
em que há crenças em grilhões!
O universo é um só,
mas, o homem separou o em partes.
Às partes são umas boas, outras de dó
do Brasil eu gosto muito, embora haja partes!
Partes de riqueza da natureza rica e farta,
a outra de egoísmo, corrupção e pó
Ah! Se o Brasil sobre mim desperta!
Não haveria lugar mais lindo!
porque o povo aqui tem tudo que presta,
mas, ainda, não sabem valorizar o seu mundo!

A castração do verbo
A evolução humana ocorreu devido ao espantamento do homem em relação ao seu universo exterior, deste aspecto o questionamento buscou a experimentação e dela a firme convicção para se provar e defender teorias científicas referendados em enciclopédias, manuais indecifráveis e inacessíveis à muitos de nós, entretanto, quando hodiernamente nos defrontamos com está evolução, descobrimos o quanto o universo imaginário brasileiro foi duramente castrado por séculos de dominação.
Quando Maria Lu T S Nishimura, se coloca como personagem da própria escrita é para extrapolar e quebrar barreiras contra a hegemonia da criatividade!
Ao ser questionada quais são as minhas referências a despeito do que escrevo, afirmo que minha escrita possui a referência da consciência para a liberdade.
A minha consciência é libertária e objetiva desafiar o ser humano a se autocompor se, buscando o desenvolvimento interno dos talentos inerentes à cada um.
Se somos todos filhos de Deus, a capacidade que Ele nos dotou é para o polir contínuo de si por bem e para o bem.
Este é o real crescimento que Deus espera de todos os seres humanos, independentemente de raças e credos.
Portanto, condenar, martirizar, críticas destrutivas, boicote social e moral contra as personalidades como forma de cessamento da criatividade é castração social e humano.
Culturalmente a imposição do limite se fez pelo medo, pela punição, pela difamação, pela humilhação, pela condenação.
O limite deve existir para o mal e não para o bem.
A minha escrita é um bem, portanto, o limite cultural que a sociedade por ventura, venha aplicar sob injúria manipuladora de regras, costumes, posturas, atuações, personalidades e humores, constituem no intento o cálice da castração do verbo!