“Eu sou toda essa junção de histórias e lembranças, de escolhas e consequências, de amores e decepções.
Eu sou toda essa junção de idas e vindas, partidas e recomeços, retrocessos e superações.
Eu sou tudo o que vivi, colhi e plantei.
Eu sou tudo o que plantaram em mim, até mesmo aquilo que não reguei.
Eu sou o cultivo, a saudade e a partida também.
Eu sou toda essa junção de sorrisos, de arrependimentos e motivos para tentar outra vez.
Eu sou o amor enrustido, falo “amar” fluentemente, e a minha mente salta quando há amor correspondido.
Eu sou o ontem, o amanhã e o presente.
Sou pretérito, (imperfeito), porém completamente consistente.
Eu sou o amor em primeira pessoa, sou a cena não vista da reciprocidade.
Eu procuro amor de verdade, quando na verdade, é o amor que me encontra escondido.
Eu sou sentimentos na medida em que me permito sentir, e na proporção em que me permito sonhar.
Eu sou a prosa presa à procura de um lar.
Eu sou toda essa junção de atos, ante a tudo que me permiti juntar.
E perante tanto desamor, eu me desarmei, e decidi amar.”