Imperfeitos
Somos, quase sempre, contraditórios.
Pedimos muitas vezes para não sermos julgados, mas julgamos.
Exigimos respeito, mas selecionamos a dedo os merecedores do nosso.
Tendemos a dizer, com certa constância, que daquele “mal” ou atitude não sofremos ou carecemos, mas nem sempre é assim.
Admitimos com facilidade os erros dos outros, já o nosso Dificultamos o perdão, impondo a ele condições que não cumpriríamos.
Aceitamos o orgulho, quando nosso, mas renegamos o alheio.
Queremos que as pessoas sejam elas mesmas, desde que se comportem como esperamos.
E muito mais
Ainda não entendemos.
Não descobrimos o que é isso aqui Talvez seja essa nossa maior dificuldade, o medo entranhado no desconhecimento do que é viver num mundo que não é só nosso.
A dificuldade em aceitar que ainda estamos sendo “feitos” e nunca estaremos “prontos”.
Pois então, se assim for, pratiquemos compreensão.
Antes mesmo de buscarmos uma evolução própria, melhorando nossos atributos, vamos tentar entender e aceitar os defeitos e até mesmo qualidades de outrem, independente de nós mesmos.
Mal somos capazes de nos moldar, que dirá os outros.