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Arcise Câmara

Destruí sua vida familiar
Quem quer pisar em ovos pelo resto da vida Quem quer ter vida de solteiro estando recentemente casado Quem culpa os outros pela própria angústia
Caminhar a dois não é tarefa das mais fáceis, é um exercício diário em companhia, nada parecia muito gentil, parece que eu não estava com aquela força toda para amar, estava cheia sendo guiada pela ansiedade, a irritabilidade, a impulsividade.
Eu era ágil para brigar, tínhamos um tratamento difícil a minha forma de me relacionar era diferente da dele.
No início éramos companheiros inseparáveis, depois observamos o nosso lado incompatível, nossos segredinhos viraram chantagens, não havia consciência na construção de uma família.
Aquela pessoa verdadeiramente atenciosa não existia mais.
Não conseguia deixar de me preocupar por conta das brigas de que eu não passava a figura de mulher séria, dedicada ao lar, que ele não tinha confiança em mim, que eu soava arrogante, pavio curto e instável.
Sempre sonhei em felicidade sem esforço, boa demais para ser verdade sem as instabilidades e inseguranças, talvez porque quando eu amo eu fico mais segura que uma rocha e não precise de controle para ser fiel.
Não me preocupo em controlar ninguém e odeio ser controlada, minhas credenciais são fidelidade e lealdade, porém sou dispersa curto os amigos, boas gargalhadas, se você não quiser me acompanhar em eventos pode ficar, noto as diferenças mas consigo compreendê las.
A atmosfera entre nós mudou para pior, o tom era hostil e impaciente, típico de apatia ao primeiro olhar, com o tempo ficou tudo muito recíproco, era difícil ser boazinha com quem te despreza.
Sentia uma saudade imensa que apertava o peito do tempo que nos conhecemos, do tempo em que você me achava metida e certinha e fazia tudo para me conquistar e me fazer feliz.
Sempre sonhei viver uma vida repleta e gratificante, mesmo sem você, o ideal seria que fosse com você, mas já que isso não era possível, já que com você eu vivia com a cabeça atormentada, eu não tinha paz
Nessa ocasião percebi que sou mais forte do que pareço, que nem todo amor é importante, que senso de humor deve fazer parte da vida familiar, que nem todos os casamentos dão certo, que eu não poderia te colocar como a pessoa mais importante da minha vida sendo tão infeliz.
As minhas atitudes mudaram, sei disso, adorava meu trabalho, minha voz alegre era minha marca registrada, era evidente que eu me sentia bem comigo mesma em todas as áreas da vida, menos em uma.
Infelizmente o divórcio se tornou um câncer social, eu mesma já aconselhei várias pessoas a ficarem juntas, a procurar um terapeuta, a aprender a lidar com os sentimentos, sendo franca e torcendo pelas relações, mas quando você se ver completamente infeliz o discurso do felizes para sempre muda de figura.
Eu fui um pouco além da conta no meu limite de tolerância, cada palavra era uma possibilidade de união, depois entendi, por mais que gostássemos um do outro, eu ia para a direita e ele para a esquerda, o que mais pesou foi ter a ideia de que ele era uma pessoa desprovida de compaixão.
Um beijo longo e intenso e uma despedida, destruí seus sonhos de uma família, voltei atrás no meu sim, transformei meu sim em não, mas eu precisava continuar com sentimentos lindos ao seu respeito para sempre, eu precisava me livrar dos ressentimentos e tornar minha vida mais pura e mais alegre.

Eu pesava 84 kg (já pesei 86) e estou com 76 kg sem dieta e apenas 90% “fazendo a coisa certa” e 10% fazendo a coisa errada.
Mas vou transcrever em que consiste minhas conquistas contra a balança para atingimento do peso normal, diga se de passagem que eu já eliminei o nível obesidade grau 1 e estou no sobrepeso e daqui a pouco estarei com o peso normal, ou seja 64kg ou menos.
Várias coisas me fizeram tomar atitudes vou lista las abaixo:
Efeito sanfona: Ganhei duas estrias horrorosas que mais parecem cicatrizes de cirurgias de recuperação em acidente de trânsito e isso me deixou completamente fora de mim, porque apesar das minhas inúmeras celulites (covinhas charmosas), milagrosamente não tinha estrias.
Fazer dietas restritivas, cortar doces e outras delícias radicalmente, não usar o “coma moderadamente” e poucos dias depois matar o desejo comendo o triplo do que renunciei.
Conscientização pela minha irmã que eu era determinada para todas as coisas.
Conseguia e lutava por tudo que eu queria, salvo a determinação em emagrecer.
Ver um amigo recém engordado e não reconhecê lo de prontidão, gordo e irreconhecível, parar e pensar se ele era realmente ele, me fez refletir sobre a minha gordura, porque quando a gente engorda a gente se transforma e eu conheço vários casos de pessoas que fizeram cirurgia bariátrica e me falavam que as pessoas não as reconheciam e eu levei uns 3 minutos para ter certeza que ele era ele.
O mais determinante neste processo foi analisar o comportamento das pessoas magras e das pessoas gordas e eu me choquei vendo atitudes “horrendas” dos outros em mim mesma.
Observei que gordo come sem parar, a sensação para quem observa é de que a comida vai acabar, gordo não desfruta uma caixa de chocolate belga com validade até 2014 aos poucos, ele acaba a caixa na mesma hora, gordo quer tudo para ontem, faz uma reserva no estômago de comida como se fosse passar fome por meses.
Gordo só se contenta em parar de comer quando aquele bolo ou sorvete acabam e fica provando e comendo de 5 em 5 minutos até não ter mais nada.
Os magros comem devagar, conversam na mesa, não estão preocupados com o prato, se deliciam mais com o bom papo do que com a refeição, preferem um delicioso chocolate fino a uma caixa de bombons garoto.
Incorporei atividade física, jogar tênis de mesa, caminhar, pedalar, deixar de ir na padaria e no supermercado de carro, fazer compras em pequenas quantidades para trazer as sacolas carregadas por mim.
Comer verduras ou legumes em todas as refeições e frutas no café da manhã e lanches.
Comer tudo de 1, um pão com queijo, uma fatia de bolo, uma fatia de pizza, 1 copo de suco e me esforçar para não repetir (às vezes que repito e não consigo deixar de ser gulosa deixo de jantar).
Caso eu coma uma fatia de pão naquele dia não como mais pão de jeito nenhum.
Comer peixes, frutos do mar, carnes magras e pouco frango (tenho a impressão que todos os hormônio injetados nos frangos se transportam para o meu corpo).
Abolir rodízios de qualquer espécie.
Aprendendo a cozinhar: Cozinhar comidas saudáveis e transformá las em gostosuras é impagável.
Tomar um copo d’água a cada 1 hora e ter muito saco de ir ao banheiro toda hora para fazer xixi.
Incorporar arroz integral, farinha de trigo integral, pão integral, trocar o queijo por creme de cottage ou ricota, trocar o suco por água, deixar de tomar toddynho (trocar as calorias líquidas por sólidas), comer doces apenas em aniversários, não comprar doces para ficar no armário.
Como sou gulosa e quero sempre servir 4 dedos de bolo, pedir para a aniversariante me servir uma fatia fina e me contentar com ela.
Fazer um prato com proteína, carboidrato, legumunosa, verduras, grãos e azeite.
1 carboidrato é suficiente se eu faço questão do purê, não como arroz.
Não se culpar por vez ou outra meter o pé na jaca e não sentir culpa em comer, o importante é não exagerar mesmo que suas escolhas não sejam tão saudáveis.
Mas vale, uma fatia fina de bolo do que passar jejum e comer o dobro depois.
Descobri o quanto meu intestino funciona melhor quando eu como de 3 em 3 horas, o estômago fica trabalhando o tempo toda e não fica preguiçoso.
Espero que eu possa ter ajudado alguém e eu confesso que não estou em busca de perder peso e sim de eliminá los para sempre.