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LJ Nhantumbo

Olá velho amigo, como tem passado
O mesmo comigo mas o dobro deste lado
Quero falar consigo tudo que me tem frustrado
Há tempos que não consigo, de hoje não passo calado
Já há muito tempo que corremos ao vento
É chegado o momento do nosso rompimento
O tempo que durou, passou muito lento
E tudo que ficou foi só, dor e lamento
Fartei me de si e da nossa convivência
Quase tudo que perdi deve se a sua existência
Se continuares aqui, partimos para violência
Hoje expresso me assim porque perdi a paciência
Tu és má companhia, sem nenhuma virtude
Antes que vires fobia e eu me desiluda
Hoje é o dia em que tomei atitude
De escrever em poesia o quanto me prejudicas a saúde
Apoderaste me devagar, como qualquer vício
Me fizeste acreditar em um mundo fictício
Ilusão e decepção, conheci desde o início
Quando o nosso laço de união se mostrou vitalício
A nossa triste relação isenta de cumplicidade
Tatuada no coração com uma suave agressividade
Deu origem a solidão e uma porção de insanidade
Mergulhei nesta escuridão com uma longa vitalidade.
Ambos somos crescidos com ideais desenvolvidos
Os meus mais passivos e os seus compulsivos
Enxerga te caca, somos polos repulsivos
Tchau, «bye» e tatá, sem tratados ponderativos
Foi quando criança que ficamos conhecidos
Ainda na lembrança carrego feitos mal sucedidos
Comos os passos de dança, há tempos adormecidos
Arrancaste me a confiança para vivermos escondidos
No rosto a confiança e o receio na mente
No dedo a aliança, no pescoço a corrente
No sonho a abastança mas a mão é dormente
E todo pendular na balança, causas tu, praticamente
Preciso de espaço, liberdade de agir
E um verdadeiro abraço para nunca desistir
Nem se for um pedaço é muito para progredir
Pouco a pouco, passo a passo, em mim deixarás de existir
Essa promessa te faço pois sei que vou conseguir
Romper de vez este laço que tanto tentas impedir
Ciente que o tempo é escasso e o final está por vir
Quebrarei até o aço se estiver a interferir
Ciente que não estou só quando vou dormir
Caem me lágrimas de dó ainda ao se despir
Cubro me com dominó e começo a reflectir
(Será que ato o nó ) tenho medo de decidir.

Olá velho amigo, como tem passado
O mesmo comigo mas o dobro deste lado
Quero falar consigo tudo que me tem frustrado
Há tempos que não consigo, de hoje não passo calado
Já há muito tempo que corremos ao vento
É chegado o momento do nosso rompimento
O tempo que durou, passou muito lento
E tudo que ficou foi só, dor e lamento
Fartei me de si e da nossa convivência
Quase tudo que perdi deve se a sua existência
Se continuares aqui, partimos para violência
Hoje expresso me assim porque perdi a paciência
Tu és má companhia, sem nenhuma virtude
Antes que vires fobia e eu me desiluda
Hoje é o dia em que tomei atitude
De escrever em poesia o quanto me prejudicas a saúde
Apoderaste me devagar, como qualquer vício
Me fizeste acreditar em um mundo fictício
Ilusão e decepção, conheci desde o início
Quando o nosso laço de união se mostrou vitalício
A nossa triste relação isenta de cumplicidade
Tatuada no coração com uma suave agressividade
Deu origem a solidão e uma porção de insanidade
Mergulhei nesta escuridão com uma longa vitalidade.
Ambos somos crescidos com ideais desenvolvidos
Os meus mais passivos e os seus compulsivos
Enxerga te caca, somos polos repulsivos
Tchau, «bye» e tatá, sem tratados ponderativos
Foi quando criança que ficamos conhecidos
Ainda na lembrança carrego feitos mal sucedidos
Comos os passos de dança, há tempos adormecidos
Arrancaste me a confiança para vivermos escondidos
No rosto a confiança e o receio na mente
No dedo a aliança, no pescoço a corrente
No sonho a abastança mas a mão é dormente
E todo pendular na balança, causas tu, praticamente
Preciso de espaço, liberdade de agir
E um verdadeiro abraço para nunca desistir
Nem se for um pedaço é muito para progredir
Pouco a pouco, passo a passo, em mim deixarás de existir
Essa promessa te faço pois sei que vou conseguir
Romper de vez este laço que tanto tentas impedir
Ciente que o tempo é escasso e o final está por vir
Quebrarei até o aço se estiver a interferir
Ciente que não estou só quando vou dormir
Caem me lágrimas de dó ainda ao se despir
Cubro me com dominó e começo a reflectir
(Será que ato o nó ) tenho medo de decidir.

Tira a corda do pescoço, guarda esse banquinho
Se a vida é madrasta, não queiras ser padrinho
Está difícil em todo lado, quase para toda gente
Sair do mundo enforcado não é conveniente
Problemas e dificuldades fazem parte disto aqui
Se pensas que calamidades só acontecem a si
Há quem não tem nada e sorri mesmo assim
Sem cama, sem almofada, sem prata e sem marfim.
Ar e Água, Abrigo e Alimento
E o próprio Agasalho, somam os cinco elementos
Que o ser humano, precisa para viver
O resto é mundano e sobrevives sem ter.
Não se sabe o que há ao certo depois da morte, talvez o fim, talvez o recomeço ou o sono profundo, então só por precaução todos desejam acordar a respirar.
Um doente mental, um humano sem abrigo e sem prespectiva de nada, e até mesmo o padre que diz acreditar em uma vida depois da morte, olha para os dois lados da estrada antes de atravessar, não há nenhuma verdade no fim do dia, só especulações.
Há pessoas neste momento que estão deitadas de costas na cama gelada do hospital com um tubo de soro com agulha na ponta espetada na veia, a olharem para o tecto com os olhos molhados de lágrimas com esperança de um dia saírem vivos de lá, por mais que seja mais uma hora, mais um minuto de vida.
Isso faz me pensar profundamente naqueles jovens que tem a vida a correr pelas veias que divorciam se dela com uma corda no pescoço por motivos muito fúteis.
Um filósofo de rua um dia disse me que nós só precisamos de cinco coisas para viver, e todas iniciam com a letra «A», que são: Ar para respirar, Água para hidratar, Abrigo para se refugiar, Alimento para se manter em pé e Agasalho para se aquecer.
Se analisares bem, ele tem razão, tudo fora desta pequena lista não é tão útil qunato parece, podemos viver sem as ter.
Se calhar acrescente eu a esta lista: Amor e Amizade.
Findando a verborreia: Aos que pensam em cometer suicídio por estarem a sentir uma dor profunda, lembrem se que a dor da morte é para quem fica, e por mais que te sintas para baixo, há sempre quem está na pior.

Conforto, qualidade de vida, todos desejamos
Metas traçamos e nem todos alcançamos
Cobiça e inveja pelo caminho cultivamos
Tornámo nos mundanos em busca do que sonhamos
Todos querem mandar ninguém quer ser ordenado
Cursam curtos cursos por um ordenado
E os sonhos de infância empoeirados no passado
Trocados pela ganância e um pensamento quadrado
Na busca excessiva pela riqueza material
Pelo poder universal, é o princípio do mal
Megalomania e Cleptomania são os rituais actuais
Quem diria que um dia se tornaríamos animais
Guiados por instintos de sempre querer mais
Insanos, famintos, profanos e irracionais
O ódio, o Amor, já nada se difere
A mão que ajuda te é a mesma que te fere.
Lamentamos o que não temos, desperdiçamos o que temos
Dedicamos a nossa vida em alcançar ambos extremos
E no final da partida nenhum dos dois obtemos
Erros alheios cometemos, não aprendemos, não crescemos
Gastamos tanto tempo em penoso trabalho
Sem se apercebermos que o retorno é só sualho
Queremos criar, inventar configurar a natureza
E não conseguimos alcançar o vigésimo de sua beleza
Não existimos para criar, a natureza deu nos o útil
Construímos, destruímos, vivemos neste ciclo fútil
E pouco evoluímos como seres pensantes
Nunca se redimimos e continuamos ignorantes
Teorias e teoremas sobre a criação do universo
E os pequenos dilemas mantém o homem submerso
Num mar em turbulência pela própria ignorância
Estamos anos luz de distância para alcançar a bonança.
Ideais de um mundo perfeito já foram escritas
Descritas por artistas, cientistas e pacifistas
Muitos são os egoístas, poucos são os activistas
Que figuram nas listas em defesa de causas humanistas
O homem ainda sonha em mudar a humanidade
Mas não consegue nem a sua personalidade
Em seu imaginário altera a rotação da esfera
Mas por muito que queira, é só uma quimera
Sua preocupação é o crescimento económico
(A maior ambição ) projecto nano tecnológico
Para aplicação na criação do arsenal atómico
Até parece uma ficção mas nada disto é utópico.