Você chega em um ponto em que olhar pra trás encoraja e olhar pra frente causa um medo imenso.
Então, você pára, respira, sente o suor descer como se lágrimas fossem.
E pensa.
Paira no ar a respiração do cansaço do que ficou ali no passado e a respiração da ansiedade em ver de perto o que se pretende.
Então, você segue sem saber como será, mas com a certeza de que não será em vão, porque ainda vale muito acreditar.