Coletânea
Tudo na vida tem um porque.
Agora, porque eu não sei.
E os arrepios e frio na barriga surgem quando ele tá longe, quando ele está perto o que sinto é paz.
Então, lá vamos nós, mais uma vez, seja o que for.
Mas que pelo menos seja, dessa vez.
Ruim mesmo é não ser a convidada do jantar, apenas do almoço.
Ah, vá viajar e esqueça isso.
E ontem mesmo senti falta também dos bons amigos que tenho.
Bla bla bla, meus versos, meus.
E junto com as dores do útero, vem as dores da vida.
A vida não te passa a toa.
Mas me dê a licença de escrever nada que rime e faça sentido,
Nada que te passe percebido, quero sumir.
Me deixe dizer por entre as teclas o que não sei e que não fará sentido, a você que só lê.
A Amy cantou no meu ouvido agora:
“He walks away / The sun goes down, / He takes the day but I’m grown / And in your way / My deep shade / My tears dry on their own”
Sei lá se algum sentido daqui, por aqui, adiante, além, avante.
Amy canta de novo:
“I don’t know why I got so attached / It’s my responsibility, / And You don’t owe nothing to me / But to walk away I have no capacity”