A arte é filha da liberdade e quer ser legislada pela liberdade do espirito, não pela carência da matéria.
Hoje, porém, a carência impera e curva em seu jugo titânico a humanidade caída.
O proveito (a vantagem, o lucro) é o grande ídolo do tempo; Quer ser servido por todas as forças e cultuado por todos os talentos.
Nesta balança grosseira o mérito espiritual da arte não pesa, e ela, roubada de todo estímulo, desaparece no ruidoso mercado do século.