Eu costumava perdoar sempre quando você abandonava o nosso navio, o navio que construímos juntos.
Você pulava para outra embarcação e eu remava sozinho.
Eu passei por tempestades e tempos dificil por muito tempo, aguentei a sua ausência; Passei fome de felicidade e todos os dias olhava para o alto mar esperando a sua volta.
Você sempre voltava com arrependimento, mas depois de um tempo abandonava de novo o nosso navio.
Eu poderia ter mudado a rota, poderia ter seguido em frente, mas enfrentei tudo de novo, por você.
Mas dessa vez não.
O “nosso” navio afundou e eu morri, junto com ele.