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David Santos Silveira

Arriscar é viver
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.Porque sofremos tanto por amor O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e
passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido A resposta é simples como um verso: “Se iludindo menos e vivendo mais”.A cada dia que vivo,mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos,nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca, e que esquivando se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é
Inevitável.O sofrimento é opcional!
ARRISCAR É VIVER
Rir é arriscar se a parecer louco.
Chorar é arriscar se parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar se a expor seu verdadeiro eu.
Amar é arriscar se a não ser amado.
Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar se a perder.
Viver é arriscar se a morrer.
Ter esperança é arriscar se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar se a falhar.
Mas é preciso correr riscos.
Se tivermos fé em algo todos os riscos valem a pena.

Decepção
Você já teve alguma decepção na vida
Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Podemos dizer que o sabor da decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.
Isso acontece por que nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que de um momento pro outro passa a ter uns comportamentos diferentes, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade
Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco da vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos parte da sua história
Que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.
Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.
Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.
Assim, valem a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixamos atingir pela cruel espada da desilusão.
Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade.
Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.
Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos.
Mas só se desilude quem está iludido