BARREIRA VIVA
Há algo estranho
quê
Toda aquela água
Onde
Logo ali
Não vejo
Como não
não há água
Como
Simples isso é sertão
Então d’onde vem aquilo
O abraço das ondas do mar
Acalentou aquele homem que deixou
De ser homem ao ver o frio do seu coração arder
Num momento de consternação
Pela impossibilidade de viver desamparado