Todos pensam que o índio é selvagemMas parem para pensarO índio não inventou o desemprego, nem à bomba nuclearNão é o responsável pela pela fome mundialTão pouco pela miséria e opressão, que está latende no ar
Enquanto alguns bichos são tratados como genteOutros animais só servem para o abateEnquanto alguns bichos são parte da famíliaOutros animais são parte do cardápioComo equacionar essa balança Como equacionar essa matança Como será que os bichos nos vêem Se para alguns deles não existe esperança
Nada é tão beloQuanto a minha ruivaQuando ela coloca sua fantasiaSe despindo diante do espelhoEla brilha mais forte que o luarE de dia nem o sol consegue ofuscarO seu rubro e longo cabeloTrajada com sua tenra carne cruaEla mostra sua rara belezaHarmoniosa e charmosaSua beldade é o máximo da simetriaCom seu charme e sensualidadeDeixa qualquer homem fora da realidadeQuem será digno de tal formosuraSerá que um reles mortalPoderia contemplar tamanha divindadeTão meiga e cheia de lisura
Alegria TristezaA Paz e a GuerraA Raiva e o ÓdioA Luz e as TrevasTudo isso acabaQuando à Morte nos cercaPor isso temos que nos amarAntes de estarmos debaixo da Terra
Não há sacrifícios para quem amaPois todo sacrifício é um prazer que traz alegria
A solidão só duraAté você encontrar alguémA alegria se concretiza de diaPara à noite eu tê la também
A felicidade custa tão caroQue um sorrisoTem o valor de mil lágrimas