Quem anda de cabeça baixa, não vê o brilho do sol
A singularidade da lua
Não vê a elegância da natureza, depois de um dia de chuva.
A estripulia da criança desembaraçada, almejando um sorvete caramelado.
O voo alto do pássaro desesperado, em busca do sonho desigualado.
Quem anda de cabeça baixa, não vê a desenvoltura das folhas numa árvore cossecante.
Não sente a fulminante dor de um olhar flutuante e desvia o gazeio da andorinha.
Quem anda de cabeça baixa, não sente o deslocamento do vento e o áspero passar do tempo