A partir do momento que entendi o que realmente é o amor, passei a imaginar se era mesmo possível senti lo de uma forma eterna, permanente, sem ser diminuído nem transformado.
Tentava perceber se quando alguém dizia que amaria uma pessoa eternamente, tal sentimento poderia ser mesmo verdadeiro.
Então o tempo passou e aprendi que existem inúmeras formas de sentir o amor.
Percebi que apesar da variação da intensidade, aquilo que sentimos pelos nossos pais, pelo animal de estimação ou mesmo pelo namorado, pode ser chamado de amor, mas o que muda é a relevância e o significado que cada um tem na sua vida.
Não devemos usar da hipocrisia e achar que amamos todas as pessoas do mesmo jeito, certamente existem aqueles que quando estão longe a falta é tão grande que chega a doer lá dentro do peito.
Há outras que a dor não é tão grande assim e sobrevivemos muito bem com a sua ausência, mas isso não quer dizer que não há amor, apenas elas interferem na sua vida de maneiras diferentes.
Acredito que o amor eterno existe mesmo, que algumas pessoas passam pelas nossas vidas de uma forma tão intensa que o sentimento que temos por elas nunca será diminuído, muito menos esquecido.
Só precisamos perceber quando esse sentimento nascer para não deixa lo camuflado, pois seria inadmissível sentir um amor tão grande e não permitir que ele seja liberado.