Guardei meu silêncio por um tempo na esperança que meu Ego não me ouvisse, não demorou muito para que me achasse novamente.
Apesar do silêncio, mais uma vez cai na armadilha da Mente, não posso silencia la, não posso toca la, somente posso fingir que tenho controle.
Maldito seja este cão faminto de nome Ego, voraz, impiedoso e soturno, maldito seja sua eterna amante a Mente, manipuladora e conivente.
Alternam seu libidinoso controle, ora na embriaguez da ignorância, ora na fantasia da liberdade intelectual.
Hoje não quero controle, hoje não quero liberdade, o que derem aceitarei, até que percam seu interesse.