“Perdem muito, as pessoas, que não se debruçam sobre o universo do estudo as religiões; erram, quando não ACREDITAM que a ciência também é uma CRENÇA.
Assim o fazem, muitos, que se inebriam com um determinado conhecimento; elogiam no, reverenciam no, vangloriam no, e por serem doutrinas, métodos, tábuas, etc.
pelas quais se entregam diariamente sem cautela, por hábito imposto ou por inclinação a imbecilidade, e também por serem um tanto vaidosos e egocêntricos, atrevem se a intitularem se portadores da razão, do conhecimento e da verdade.
Tal atitude vem delinear no quadro do pensamento humano, um rabisco de mau gosto, um desenho um tanto obsoleto e pueril, uma caricatura irônica do ser que busca o alto das montanhas na profundidade das cavernas ; mais do que nunca, sempre domados pelos invisíveis açoites da idéias preconcebidas, lutamos na defesa daquilo que nos corrompe, para nos tornarmos corruptores de toda a humanidade.
Não queria eu, usar me de palavras tão instáveis, que apesar de serem fáceis de compreender a alguns poucos, são herméticas a maioria, principalmente aos que estão corrompidos; mas, que na verdade, o que aqui quero salientar, aliás, apelar e implorar, a quem esteja lendo estas páginas, é que, salvem se da indiferença e do apego aos abstratos conceitos: eles têm o poder de vetar os nossos olhos; e já é tarde demais para não abrirmos os olhos agora”.