Amo te sem nem mesmo saber o porquê de te amar.
Amo te no egoísmo de querer só pra mim te guardar.
Amo te sem saber explicar;
Amo te na simplicidade de dizer que eu amo.
Amo te na ignorância se eu disser que não amo;
Pois assim me engano.
Amo te no fluir das aguas, sim;
Amo te mesmo que na mágoa
Amo te também nas brigas banais
Amo te quando busca conhecer os meus pensamentos;
E pensa que dos teus são desiguais
Amo te nos risos
Amo te nas rosas
Amo te escondido no silêncio dos cais
Amo te não muito, mas sim;
Amo te muito mais
Amo te quando o teu “sim” vem de encontro com o meu “não”
Amo te mais ainda quando o teu “sim” pisoteia o Meu “não”
Amo te, pois amar te é são
Amo te no pouco, quando digo que estou bem com você
Amo te no muito, quando não sei explicar;
E nada as palavras podem dizer
Amo te no amanhecer
Amo te, mas não posso esclarecer melhor
Amo te até mesmo na pior
Amo te nos pequenos momentos;
Pois todo momento é pequeno
Amo te então no eterno
Amo te na vida e na morte.
Veja, chego a ser insano
Amo te também quando tu desacreditas que te amo
Amo te no simples da poesia que fiz
Amo te nas pequenas palavras;
Pois amo te pequena Beatriz.