Quero um amor doido, doido de pedra, que amoleça na ternura, que desmonte no sorriso, que reconte os dedos para lembrar como se desmonta um sorriso.
Que esqueça mês, que esqueça dia, que esqueça conta de banco.
Que pare para assistir à chuva, que desenhe círculos no papel ao falar ao telefone, que faça aviõezinhos de papel com os folhetos do sinal, que roa os dentes pela ansiedade do encontro.