Sobre liberdade:
Permito me pensar que, em tempos de libertação, precisamos procurar cores mais reais e menos alquimia forçada para mascarar os dias cinzentos.
É viver sem apaziguar o irresistível.
A pauta do dia é o desejo mais sincero.
Palavras mais livres, sem ensaios, sem gramática, sem verbos e sujeitos superficiais.
Fotos com nervuras e celulites.
Rostos sem maquiagem.
Caras com choro.
Gente sem enfeites.
Erros mais honestos.
Horários mais flexíveis.
Deslizes sem cobranças.
Menos glamour, mais naturalidade.
Pés descalços, livres da pressão do salto alto e da pose programada.
Menos imagem, mais conteúdo.