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Marilina Baccarat de Almeida Leão

Felicidade em suas mãos.
É difícil definir a felicidade e ainda mais difícil definir
as suas medidas.
A felicidade, para mim, provavelmente, não
é a mesma para você.
Para cada um de nós a felicidade tem
suas emoções e seus sentimentos conjuntos.
Há uma grande
diferença em estar feliz e ser feliz.
Sempre parto do princípio de que podemos fazer o que
quisermos com a nossa vida.
Assim, quando algo ruim nos
acontece, podemos aceitar o fato com uma triste resignação
ou nos rebelar contra ele, com muita força.
Estar feliz é sentir alegria.
A felicidade está em nossas
mãos e ser feliz é viver sorrindo! Cabe a nós, fechar a boca
ou não, para sermos felizes.
A felicidade depende exclusivamente
de nós, ela não está na pessoa que está ao nosso lado,
não está nos elogios que recebemos, não está em nossos desejos
ou metas, mas, sim, em nós.
Isso tudo são caminhos que
nos trazem felicidade e cabe a nós estarmos nesses caminhos
ou não.
Felicidade é diferente de alegria, ela vem e fica, a alegria
é momentânea e normalmente vem acompanhada com
empolgação e adrenalina .
A felicidade é pura empolgação, é
prazer que nunca passa.
Podemos encarar a vida com entusiasmo ou desânimo.
Cada um tem o livre arbítrio para escolher como agir
em cada momento de felicidade.
Quanto mais para baixo nos
colocarmos, diante das dificuldades, mais os problemas pesarão em nossos ombros e nos sentiremos infelizes.
Já quando passamos a encarar os percalços com confiança, as soluções surgem dentro de nós, transformando o que parecia ser infelicidade em algo mais simples de resolver, sentir a felicidade.
Então, já que você tem as rédeas da vida em suas mãos, que tal seguir pelo caminho da felicidade Os obstáculos vão
surgir sempre e isso é inevitável, mas você vai se angustiar bem menos, se olhar tudo com os olhos e o coração cheios de
esperança por novos caminhos.
Felicidade não é algo concreto e absoluto, mas depende e muito da perspectiva com que vemos as situações.
Mas a
felicidade precisa ser sempre renovada, a felicidade plena e absoluta não existe.
A felicidade não é sonho, cuidado! Às
vezes transformamos sonhos em felicidade e quando voltamos,para a realidade, a queda é grande.
Pessoas felizes chamam atenção, são admiradas, tem um brilho diferente.
A felicidade está em suas mãos, pegue a
logo, antes que venha um vento e a roube de você
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Pelos Caminhos do Viver" página 147

ORGULHO COLORIDO
Há quem se orgulhe de andar sempre de cabeça baixa,olhando para o chão pois dizem que, olhando para o chão, encontram
muitas coisas interessantes, até dinheiro!
O meu orgulho já é outro, aprendi com meus pais a
andar sempre de cabeça erguida, olhando para o céu.
Só que
com essa, de sempre andar de cabeça erguida, já tomei muitos
tombos e me ralei no chão!
Quando criança, passava sempre as férias em Ubatuba,
lá existe a praia do cruzeiro, onde o padre José de Anchieta,
com a cabeça baixa, escrevia seus poemas na areia.
A onda vinha e os apagava Mas ele tornava a escrever,
não desanimava.
Como era criança na época, não entendia
muito bem, vovó explicava que, naquele lugar, Anchieta,
(fundador da cidade de São Paulo), sempre de cabeça baixa,
não desistia de escrever na areia da praia.
E ela continuava:
veja bem, ele sempre de cabeça baixa, justamente, neste lugar,
onde o por do sol é tão lindo! Realmente, há pessoas
que só andam de cabeça baixa e se esquecem de olhar para
o céu, apreciar o nascer do sol, o por do sol e as estrelas
à noite Ah! E a lua, como é linda, quando está na época
de lua cheia.
O céu fica azul marinho e muitas vezes meio
cor de rosa.
Eu me sinto privilegiada, pois sei admirar o céu, quando
ele está azul marinho ou quando está rosa, mas sei também apreciar,
quando ele se enche de nuvens, avisando que vem chuva
Como é gostoso, quando chove e podemos ficar em casa curtindo aquela chuvinha caindo e embalando o nosso sono.
Assim devemos caminhar, sempre olhando para o céu de onde vem o nosso orgulho colorido.
Claro que devemos ter cuidado,
algumas vezes, olhando para o chão, com cuidado para não cair e se machucar Mas o bom é olhar para o céu e contemplar um dia maravilhoso, o colorido que há nele
Claro que há dias em que o céu está cinza e a sua vida também poderá estar nublada, mas se você aprender a olhar para o céu, a sua vida não poderá jamais estar cinza.
A essência da vida é o colorido que a natureza oferece a ela.
Lembre se disso

Viva a nova estação.
As vitrines estão alegres, todas enfeitadas de folhas secas e roupas para o Outono.
Mas quem disse que as folhas de Outono são folhas mortas Elas dançam valsa bem lenta, quando o vento as toca para outro lado da floresta! O Outono é a estação mais gostosa do ano.
Diz a música que são folhas mortas, que tiveram outrora a cor da esperança.
Mas a cor em que elas ficam no Outono é muito mais bonita que a cor da esperança, que, durante todo ano, as mantém vivas.
Se observarmos bem as folhas no Outono,elas tocam música num canto da floresta.
Formam uma verdadeira orquestra, cujo regente é a estação.
O Outono nos faz lembrar a calma, ele tem alma, é o tempo ideal, de doces palavras, que outrora ouvimos em sombras, que as folhas das árvores nos proporcionavam.
Hoje, essas folhas tem um colorido lindo de um verdadeiro Outono.
Elas dançam ao som da orquestra natural do Outono.
Se observarmos bem, o som que as folhas fazem, quando são tocadas pelo vento, é um som de flauta, que se mistura também com um som de violino, dependendo da velocidade do vento.
As folhas ficam em festa, dançam,estão alegres, felizes, quando tantos dizem que elas estão mortas.
Não! Elas estão é bem vivas e alegres.
Porque a estação mais gostosa acabara de entrar, não tem o fogo que abrasa, nem o frio que nos faz tremer.
Num cantinho da floresta, o Outono toca flauta para que as folhas dancem.
Em breve, quando todo esse colorido for embora e o inverno chegar, vamos sentir saudades do bailado das folhas, que fazem alegrar a nossa vida.
E, em um cantinho da floresta dos nossos corações, teremos saudades das folhas, que dançaram para alegrar a nova estação.
É por isso que hoje me vesti de Outono e o Outono se vestiu em mim!
Marilina Baccarat no livro "Pelos Caminhos do Viver" editado pela editora Scortecci.