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Rômulo Hendges

Os olhos e o coração
Um belo dia, uma doce garotinha perguntara ao seu avô:
Vovô, por qual motivo sentimos vontade de chorar
O senhor, atento à pequena, prontamente respondeu:
Contar lhe ei uma história.
Certa vez, o coração, tão tímido e apaixonado pelos cristalinos e profundos olhos de sua amada, diante de seu amor impossível, prometeu a que mesmo não podendo tê la, estaria sempre presente e que ela o sentiria, mesmo sem poder tocá la.
Ocorre que fruto dessa paixão, o coração enchia se como a vastidão do mar.
Gota por gota, a cada suspiro de amor, aumentava lentamente.
Quando não suportando de paixão, transbordava, escorrendo pelos olhos e percorrendo o rosto de sua amante.
Pediu a que toda vez que sua face encher es de lágrimas, lembrar se ia que esse era o presente mais vívido e constante de seu amor e que logo após, sentiria o alívio de seu amor, aliviaria seus sentimentos.
Diante da história contada pelo avô, a garotinha respondeu:
Então as lágrimas não são tristes vovô
Nem todas.
Elas são a expressão da maior qualidade humana, a de sentir.
E devido à paixão do coração pela sua amada, alivia nos constantemente diante de qualquer sentimento através das lágrimas.
Incrível vovô! O Coração sim soubera presentear sua amada.
Aliviava seus sentimentos através do seu amor, refrescava sua alma tal como o mar nos refresca no calor.
Certo meu bem! O amor é assim mesmo, imenso e vasto.
Quando não cabe no coração, transborda pelos olhos e logo após nos alivia!
Obrigado vovô!
Lembra se pequena, quando sentir se triste e seus sentimentos transbordarem por através de seus olhos, não esqueça do presente que o coração deu a sua amada! Ele encheu se de amor para aquecer a frieza da tristeza, refrescar o calor da emoção a ternura da felicidade e aliviar o amargor da emoção!
As lágrimas são um remédio renovador, capaz de encher nosso ser com a oportunidade de recomeçar mais leves!

Os olhos e o coração
Um belo dia, uma doce garotinha perguntara ao seu avô:
Vovô, por qual motivo sentimos vontade de chorar
O senhor, atento à pequena, prontamente respondeu:
Contar lhe ei uma história.
Certa vez, o coração, tão tímido e apaixonado pelos cristalinos e profundos olhos de sua amada, diante de seu amor impossível, prometeu a que mesmo não podendo tê la, estaria sempre presente e que ela o sentiria, mesmo sem poder tocá la.
Ocorre que fruto dessa paixão, o coração enchia se como a vastidão do mar.
Gota por gota, a cada suspiro de amor, aumentava lentamente.
Quando não suportando de paixão, transbordava, escorrendo pelos olhos e percorrendo o rosto de sua amante.
Pediu a que toda vez que sua face encher es de lágrimas, lembrar se ia que esse era o presente mais vívido e constante de seu amor e que logo após, sentiria o alívio de seu amor, aliviaria seus sentimentos.
Diante da história contada pelo avô, a garotinha respondeu:
Então as lágrimas não são tristes vovô
Nem todas.
Elas são a expressão da maior qualidade humana, a de sentir.
E devido à paixão do coração pela sua amada, alivia nos constantemente diante de qualquer sentimento através das lágrimas.
Incrível vovô! O Coração sim soubera presentear sua amada.
Aliviava seus sentimentos através do seu amor, refrescava sua alma tal como o mar nos refresca no calor.
Certo meu bem! O amor é assim mesmo, imenso e vasto.
Quando não cabe no coração, transborda pelos olhos e logo após nos alivia!
Obrigado vovô!
Lembra se pequena, quando sentir se triste e seus sentimentos transbordarem por através de seus olhos, não esqueça do presente que o coração deu a sua amada! Ele encheu se de amor para aquecer a frieza da tristeza, refrescar o calor da emoção a ternura da felicidade e aliviar o amargor da emoção!
As lágrimas são um remédio renovador, capaz de encher nosso ser com a oportunidade de recomeçar mais leves!

Bem te vi
Oh, passarinho verde porque me traíste
Ora eu que sempre te alimentei
Dei te os melhores grãos de girassóis pra que tu feliz se sentisse.
Dei te a mais límpida água para que a sede de outros ninhos não te corroeste.
Vejo agora que nada que lhe dei fora suficiente.
Mas caro tratador não te traí.
Logo tu que deslumbrava se com meu canto, deixou me de lado e só dava atenção ao bem te vi.
Esqueceu se que passarinho
esquecido, deixado de lado, criado em gaiola, ao ver uma brecha resolve partir.
Mas não quero que culpe se amigo cuidador.
Não esqueci de tuas cristalinas águas que minha sede abarrotava, nem dos grãos que a minha fome afugentava.
Menos ainda de ver teu sorriso que ao me contemplar brotava em seu rosto e ali ficava.
Quero que saibas velho amigo, sei que não tenho do melhor canto
nem mesmo da mais bela pluma, apenas um sonho: desse pequeno coração volte a bater da forma que um dia a em ti encontrei o ensejo da vida, o brilho da água, a pureza do grão.
Não preocupe se ficarei longe dos felinos, pois tenho a certeza que nenhuma dor seria maior que ver teu coração ser do bem te vi.
Ao tu conheceres de outros ninhos, a mim conheci e também percebi que o mundo é imenso demais para pra ficar somente aqui.
E é num desses rasantes
que a ti eu espero
feliz com o canto,
que não produzi.
Nesses versos, que agora eu bato
o resto de asas que até agora resisti.
Não para outros ninhos mas para onde meu bico achar que eu deva ir