A felicidade é o produto mais genial do capitalismo, pois nos convenceram que ela existe.
Assim passamos a vida inteira obcecados em abraçar uma ideia que possui a mesma densidade do vapor d’água.
Quando algum cérebro mutilado das sutilezas da inteligência tenta compor uma ironia, o resultado é um coice debochado que, ironicamente, revela o asno por trás da rude ferradura.
Quanto mais os anos passam, avançando como um exército silencioso que salga a terra que ficou para trás, mais o cheiro ácido da saudade contamina o olfato e faz arder os olhos, embaçando a visão à frente.
Nos degraus altos da idade, descobrimos que nostalgia é o amor por fantasmas.
Quando você não ama de verdade o seu próximo, qualquer pretexto é válido para tratá lo como um apêndice supurado.