Liberdade, onde estás Quem te demora
Quem faz que o teu influxo em nós não Caia
Porque (triste de mim! ) porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora
Da santa redenção é vinda a hora
A esta parte do mundo que desmaia.
Oh! Venha Oh! Venha, e trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!
Eia! Acode ao mortal, que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, por temor, empenha estudo.
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória, e tudo,
Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!