“Sei que isso pode soar meio doentio, mas eu amo os seus ciúmes.
E nada que você sinta me parece bobo.
Facilitaria muito se eu pudesse decifrar tudo em seus olhos, sem ter que perguntar ou lhe constranger.
Eu sou mesmo um pouco – minto, sou muito mesmo – desligada.
Mas saiba que por você eu mudaria qualquer coisa na minha vida.
Eu nunca fui de mudar nada por ninguém, mas com você tudo é tão diferente.
Se você disser que quer loiro, credo, eu até pinto o cabelo.
E isso sim é bobo.
Bobo é essa minha incapacidade de viver sem te ter.
Meu bem, só de te imaginar infeliz eu já sinto meu mundo desmoronar.
Desculpa, talvez eu acabe te pressionando algumas vezes.
Mas se você me diz o que passa nessa sua cabecinha teimosa, eu posso melhorar algumas coisas.
Ou ao menos tentar.
Você é a única pessoa capaz de me fazer querer melhorar.
E eu acho que talvez esse seja o verdadeiro significado do amor.
Arriscar mudanças, sem ter medo.
E quando eu estou com você eu não tenho medo de nada, eu não tenho medo de estar vida.
Eu não tenho medo de ao menos tentar.”