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Fênix Faustine

APAIXONE SE
Apaixone se definitivamente pelo SEU SONHO.
O sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu.
Apaixone se pelo SEU TALENTO, mesmo que seu crítico insista para você escolher realizar outras coisas, mais "convenientes".
Apaixone se mais pela SUA VIAGEM do que pela chegada a seu destino, pois só a viajem é garantida.
Apaixone se pelo SEU CORPO, mesmo que ele esteja fora de forma, pois de "qualquer forma" ele é a única casa que você realmente possui.
Apaixone se pelas SUAS MEMÓRIAS mais deliciosas, ninguém pode tirá las de dentro de você e elas são excelentes fontes de inspiração em momentos de dor.
Apaixone se PELAS BESTEIRAS SAUDÁVEIS que passam por sua mente entre um e outro momento de estresse, elas ajudam a sobreviver.
Apaixone se PELO SOL, ele é fiel, gratuito, absolutamente disponível e dá prazer.
Apaixone se primeiro POR ALGUÉM.
Não espere alguém se apaixonar antes por você, só por garantia e segurança.
Apaixone se PELA DANÇA DA VIDA, que está sempre em movimento dentro da gente, mas que, por defesas nós teimamos em algemar.
Apaixone se mais PELO SIGNIFICADO DAS COISAS que você conquistar do que pelo seu valor material.
Apaixone se por SUAS IDÉIAS, mesmo que tenham dito que elas não serviam pra nada.
Apaixone se por SEUS PONTOS FORTES, mesmo que os pontos fracos insistam em ficar em alto relevo no seu cérebro.
Apaixone se PELA IDÉIA DE SER VERDADEIRAMENTE FELIZ.
Felicidade encontra se de sobra nas prateleiras de seus recursos interiores.
Apaixone se definitivamente POR VOCÊ!
Apaixone se rápido!
O poder de decisão só pertence
A VOCÊ!

A Verdadeira Riqueza
Um dia um homem que acreditava na vida após a morte, e que valorizava o ser mais que o ter, hospedou se na casa de um materialista convicto, em bela mansão de uma cidade européia.
Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra.
Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs lhe um acordo:
Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está bem
Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente:
É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal.
E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.
E uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
Que diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre
Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente
Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro
Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita
Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido
Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo
Que diferença isso fará daqui a cem anos
Absolutamente nenhuma!
No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade.