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Luciana Carvalho dos Reis

A simples presença do outro
Parágrafo, vírgula, ponto, os sentimentos ainda confusos aqui dentro de mim.
Não sei se devo colocá los para fora, talvez se eu gritasse para todos ouvirem.
Quem sabe Talvez, não sei.
Vivo a sufocar uma ponta de inveja das pessoas felizes com tão pouco, simplesmente a presença do outro, um sorriso, um olhar.
Como a vida é simples e a entrega é tão difícil.
Certo dia, caminhava pela calçada no centro da cidade e deparei me com ela, cabelos lisos e ralos, a pele branca que o tempo não soube perdoar, seus olhos de um azul tão intenso que me chamou atenção.
Foi naquele momento que pude mergulhar na imensidão de seus olhos e perceber a saudade das coisas que havia vivido.
Estava numa cadeira de rodas e olhava pelas grades do portão.
De repente, poderia estar se perguntando sobre o porquê das grades se estava numa cadeira de rodas e isolada do mundo que já pertencera
Mais um parágrafo, vírgula e ponto, quiçá quisesse caminhar, gritar, ser ouvida.
Talvez Talvez, sentisse um pouco de inveja das pessoas que estavam do lado de fora daquele asilo.
Quem sabe, quisesse voltar a ser menina, moça e viver seu primeiro amor, de repente único amor.
Aqueles olhos azuis poderiam estar lembrando se do nascimento do primeiro filho ou do último, da primeira vez que esse filho lhe chamou de mãe, do abraço caloroso e repleto de amor ou ainda a primeira travessura.
Já é o último parágrafo entre vírgulas e pontos.
Tento voltar à superfície daqueles tão cansados olhos azuis, salto de uma imensidão e de uma alma encarcerada, volto para o lado de fora das grades, agora em meu corpo posso sentir o gosto da saudade das lembranças daqueles olhos, da simplicidade de um sorriso, da simples presença do outro e daquele olhar que me chamou atenção.

A simples presença do outro
Parágrafo, vírgula, ponto, os sentimentos ainda confusos aqui dentro de mim.
Não sei se devo colocá los para fora, talvez se eu gritasse para todos ouvirem.
Quem sabe Talvez, não sei.
Vivo a sufocar uma ponta de inveja das pessoas felizes com tão pouco, simplesmente a presença do outro, um sorriso, um olhar.
Como a vida é simples e a entrega é tão difícil.
Certo dia, caminhava pela calçada no centro da cidade e deparei me com ela, cabelos lisos e ralos, a pele branca que o tempo não soube perdoar, seus olhos de um azul tão intenso que me chamou atenção.
Foi naquele momento que pude mergulhar na imensidão de seus olhos e perceber a saudade das coisas que havia vivido.
Estava numa cadeira de rodas e olhava pelas grades do portão.
De repente, poderia estar se perguntando sobre o porquê das grades se estava numa cadeira de rodas e isolada do mundo que já pertencera
Mais um parágrafo, vírgula e ponto, quiçá quisesse caminhar, gritar, ser ouvida.
Talvez Talvez, sentisse um pouco de inveja das pessoas que estavam do lado de fora daquele asilo.
Quem sabe, quisesse voltar a ser menina, moça e viver seu primeiro amor, de repente único amor.
Aqueles olhos azuis poderiam estar lembrando se do nascimento do primeiro filho ou do último, da primeira vez que esse filho lhe chamou de mãe, do abraço caloroso e repleto de amor ou ainda a primeira travessura.
Já é o último parágrafo entre vírgulas e pontos.
Tento voltar à superfície daqueles tão cansados olhos azuis, salto de uma imensidão e de uma alma encarcerada, volto para o lado de fora das grades, agora em meu corpo posso sentir o gosto da saudade das lembranças daqueles olhos, da simplicidade de um sorriso, da simples presença do outro e daquele olhar que me chamou atenção.