Tudo é mistério! Um vendaval se forma em quietude.
Um turbilhão que arde e reinflama.
Deus no humano, o humano em Deus, um desejo que grita e cala, uma palavra que diz e some.
Uma ânsia e uma busca ininterrupta.
Assim é o místico! Tendo encontrado Deus, não o encontrou.
Tendo Deus nele habitado, o torna vazio.
Beija a divina face sempre em despedida, acaricia sua face em espelho, contempla O sem visão enquanto fé.
É o mais comum dos humanos, trivial, cotidiano e orvalha o infinito.
Não sabe dizer senão descodificando e sua lógica é um susto, um soluço.