De saia, saltava
Sorria, como Deus dizia
Aquela menina
Não era Maria
Pois não era Santa
De pernas bambas, dançava
Se sacudia
Era arretada
Cabra da peste que pense
Que ela é boba, inteligente
Como a gente
Sempre sorridente, ardente como
O sol de meio dia
Essa moça era seca, mas brotava
Entre suas pernas, um rio que só
Um bom moço saberia nadar
Danada ela, sabia o que queria
Mas, não sabia quem queria
E, quem diria, ali naquela via ,
Sempre havia, alguém que a queria ,
Mas não existia aquele que a teria.