A vontade de 'vencer' nos roubou aquele tempo que gastávamos com tudo aquilo que amamos.
Nós já não temos tempo – mesmo sendo a melhor 'máquina do tempo' já criada.
Nosso olhar de despedida {ainda na entrada} sempre revela(va) que estamos de partida Que não podemos desfrutar completamente dos encontros e desencontros da vida, que não podemos nos demorar perto do vinho, nem sequer saborear melhor 'as palavras' Que não podemos deixar de vigiar o relógio que de tão perto nos vigia.
E assim, com todas as "obrigações" e "compromissos" o tempo parece voar, correr contra nós.
E assim será até que verdadeiramente não exista mais tempo.
Sinto saudades dos minutos que se passaram, mas ainda espero viver segundo a segundo, momento a momento, um dia por vez.
Eu ainda pretendo ter muito tempo para perder do jeito certo.