Enfim, o deus que eu amo e que me ama também, do jeito que sou, sem quantificar nem racionalizar nada, é, acima de tudo e sobretudo, o deus das coisas mais possíveis: um cheiro imortal, um instante que permanece alheio ao tempo, uma palavra inesquecível que permanece intocável, a conversa antiga que permanece eterna.
Só consigo imaginar e amar um deus assim: possível de existir dentro de mim.