A dor de um mestiçoEncontrei hojeA alegria e a tristeza de ser o que nunca serei.Meu Deus! De novo a culpa recaiu sobre mim.Juro que não fui eu quem mexeuNa mudança desse autocarro a que chamam vida.Quem dera ser negro ou branco.Quem dera ser um pão colorido Teria ao menos o apreço da maioriaA quem Samora diz que nunca murcha.Caído e recaído em cantos e recantos desta sociedade abominável.Os teus olhosSó desvendam em mim, culpas desconhecidas e inexistentes! Serei eu culpado pela prostituição dos teus olhos Bastará o teu carinho passageiro para amainar a raiva deste miserável mestiço
Todo mundo canta e chora o amor perdido, mas nunca ninguém pára p'ra pensar que voltar atrás seja a solução!
Perguntaram me o porquê de ser Fotógrafo e Designer numa só pessoa e eu respondi:Perde se a vida quando a alma é separada do corpo..
Mais vale um momento de prazer diminiudo, do que a vida diminuida por um momento de prazer.
O ganho da perdaEntende se a vida como de ganhos e perdasPerde se justamenteAté mesmo injustamente.Ah! Que dor alegre! Venci e perdi em simultâneoTornado indigno da própria invenção.Mercador mensárioMestiço na própria alegriaVença quem vençaAlegre se o mentor indigno.
Consola te amigoTenho te vistoAndando só, mas acompanhadoA vida tirou te os paisSobrou te apenas a solidãoO zelo dos teus protectores atirou te na miséria.Que fizeste Nada mais do que nascerSem conhecer os ditames da vidaSinónimo de desgraça absoluta.Assim te sentes Quero que sentes Pense que no que pensas, mentesConsola te amigo, pois sinto o que sentesJunta te a mimE duas almas vagando sem rumoNos tornaremos uno.
Vida! Vida, vens em cançõesSem Manual de instruções.Não seria tão mais fácil Na seria minha acção ágil Ajude me a compreender tePois só a ignorância te ofereço.Tornaste te incompreensível,Pergunto, qual filósofo sensível:Porquê Porquê Todos por ti choramMas de ti também reclamam,Por acaso alguém te vê