FIO DE NAVALHA:
Esta noite, soterrar meus fantasmas,
Eu queria
Culpar o meu Deus
Pelos medos que fecundam
Meu ermo
Sacudir a fé sob as gretas dos pés
Sustentando os pilares oblíquos
De minha estrutura
Que venta sobre o pó da poeira
Dos livros em excesso, irrespirável.
Morrendo, pra viver o perdão
Fenecido
De um Deus intrinsecamente ambíguo.