O homem se revolta contra o homem, cita Deus ou a falta da existência de Deus, tudo com o firme propósito de governar a vida do outro ou dos outros.
– porque o homem é isso, um tipo de bicho do mato, um ser metropolitano, que, posto que pequeno por maior que seja, prefere se enaltecer, sem, jamais, demonstrar sua fragilidade, sua nudez, seu desalento, sua pobreza, sua pequenez, sua insuficiência, sua realidade de ser, ora, o homem vindo do barro ou de alguma explosão cega irracional desprovida de qualquer sentimento, ainda assim, o homem é o homem.
– e o que o homem não é, sem dúvida, pode se dizer, tudo aquilo que ele pensa, entende ou força os outros a entender.