O pecado interior é como um rio.
Enquanto as fontes estiverem abertas e a água estiver continuamente correndo pelo seu leito, coloque um dique à sua frente e isso fará que a água suba e se avolume até o dique se romper ou a água passar por cima dele.
Se essa água diminuir numa boa medida nas suas fontes, o remanescente poderá ser contido e restringido.
No entanto, enquanto houver alguma água correndo, ela constantemente empurrará o que estiver à sua frente, de acordo com seu peso e sua força, porque é sua natureza agir desse modo.
E, se de algum modo, ela abrir uma passagem, seguirá em frente.
Assim acontece com o pecado interior.
Enquanto as fontes estiverem abertas, será inútil a pessoa colocar diante dele um dique com suas convicções, resoluções, votos e promessas.
Isso pode detê lo por algum tempo, mas ele aumentará, ficará mais alto e furioso e, em algum momento, arruinará todas essas convicções e resoluções ou abrirá uma passagem subterrânea por meio de alguma concupiscência secreta que lhe dará vazão total.
Mas, agora, suponha que suas fontes estejam muito fracas pela ação da graça regeneradora, as correntes ou ações estejam mistigadas pela santidade, mas, enquanto houver vestígios delas, elas estarão pressionando constantemente para conseguir passar, para se transformarem num pecado real, e essa é sua luta.