Amigos, recomendações que nos estimulem a agir de modo adequado ante as situações, que nos ensine a usar constantemente de bom senso e discernimento, que nos convoque a manter um diapasão de conduta que contribua com o equilíbrio e a harmonia, que nos inspire a manter o pensamento mais elevado, que nos convide a alçar nossos sentimentos ao patamar da nobreza, que nos enterneça para que vejamos em outrem companheiros de jornada merecedores de nosso maior respeito, que nos aflore a honestidade e o respeito, a paz e a satisfação, o amor e o perdão, constituem altíssimas exortações nos ministrando as lições da grandeza de caráter, da riqueza da inteligência, do espargir das virtudes e sublimidade dos sentimentos.
Contudo, quando observamos semelhantes posturas ainda tão incompreendidas pelas limitações do materialismo sufocante não devemos confundi las com fraqueza, covardia ou pusilanimidade.
Diz velho jargão popular que os maus dominam porque os bons são tímidos Mas tal timidez não é consequência da escolha pelos melhores caminhos, mas sim porque ainda não aprendemos a trilhar tais bons caminhos.
Antigo adágio diz que devemos ser bons e não bonzinhos Ser bom não é cruzar os braços conformados com tudo o que acontece, e sim agir com vontade, firmeza, integridade, coragem, probidade, justiça, honestidade e também ousadia.
Ser bom é também ser ousado.
Porque os que se esforçam em ser bons buscam as coisas que ninguém mais pode ver.
Ousar também é necessário.