Era a primeira competição do ano para a nossa recentemente formada equipe de natação da escola.
A atmosfera era de excitação durante a viagem de três horas de ônibus, com o grupo de jovens não pensando em nada além da vitória.
Entretanto, o entusiasmo transformou se em choque quando nossos peixinhos desembarcaram e viram seus musculosos oponentes, um verdadeiro grupo de deuses gregos.O treinador verificou a programação.– Seguramente está havendo um erro, ele pensou.
Mas a programação apenas confirmou, sim, era o lugar certo e a hora certa.As duas equipes formaram uma linha ao lado da piscina.
Apitos sopraram, disputas foram iniciadas e disputas foram perdidas.
Pelo meio da competição, o treinador percebeu que não tinha nenhum competidor à altura do evento.– Muito bem equipe, quem quer disputar a próxima prova O treinador perguntou meio desanimado.Várias mãos se levantaram, incluindo as de Justin Rigsbee,– Eu nadarei, treinador! O treinador fitou o jovem e disse,– Justin, nesta prova você tem que atravessar a piscina vinte vezes.
Até hoje eu só o vi atravessar oito vezes.– Mas eu posso fazê lo, treinador.
Deixe me tentar.
O que são doze vezes mais O treinador, embora relutante, cedeu,– Afinal de contas, ele pensou, não é o ganhar mas o tentar que constrói o caráter.O apito soprou e os nadadores torpedearam pela água e terminaram a prova em quatro minutos e cinquenta segundos.
Os vencedores reuniam se para receber as medalhas enquanto nosso grupo lutava para terminar a prova.
Depois de mais quatro longos minutos, os últimos membros, exaustos, saíram da água.
Todos, exceto Justin.Justin tentava ter fôlego, com as suas mãos dando tapas contra a água e empurrando seu delgado corpo mais para o lado do que para adiante.
Parecia que afundaria à qualquer instante, mas algo parecia manter empurrando o.– Por quê o treinador não para esta criança Alguns pais cochicharam entre si.– Parece que vai se afogar e a prova foi vencida há quatro minutos.
Mas o que aqueles pais não sabiam era que a prova real, a prova do menino tornando se um homem, apenas começava.O treinador andou pela borda até o jovem nadador, ajoelhou se e falou calmamente com o nadador.
Os pais, aliviados, pensaram,– Ele finalmente puxará aquele menino para fora antes que ele se mate.Mas, para surpresa geral, o treinador batia forte os pés na borda da piscina e o rapaz continuou a nadar.
Um colega de equipe, inspirado por seu amigo corajoso, foi até o lado da piscina e incentivou,– Vai Justin, você pode! Você consegue! Força! Não desista! Logo outro se juntou, então outro, até que a equipe inteira andava pela borda da piscina encorajando seu companheiro a terminar a prova.A equipe adversária, vendo o que acontecia, uniu se ao grupo.
O coro contagiou todo o lugar e logo os pais, que antes estavam preocupados, começaram a bater os pés, gritando e torcendo.
O lugar pulsava com a energia e a animação dos atletas que incentivavam o pequeno nadador.Doze longos minutos depois do vencedor da prova, um exausto mas sorridente Justin Rigsbee saía da piscina.
A multidão tinha aplaudido o nadador que vencera a prova.
Mas a ovação que deram para Justin naquele dia foi a prova de que a vitória maior fora a sua, apenas por terminar a disputa.