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Anônimo

Não é mais novidade que aliar uma alimentação balanceada a prática de exercícios físicos e ter pelo menos oito horas sono por dia é essencial para quem quer viver bem e mais.
No entanto, pouco é comentado que ter otimismo e uma vida ativa contribuem (e muito) para ter uma vida mais longa e saudável.Segundo estudos da Kings College University, em Londres, e da revista científica Applied Psychology: Health and Wellbeing, o segredo da longevidade está na combinação de espírito filantrópico, otimismo e vida ativa.
Algumas vezes, costuma ser mais eficiente que o uso de medicamentos.
Uma matéria recente, publicada pela BBC Brasil, entrevistou duas centenárias que confessaram serem adeptas dessa combinação.Quanto à filantropia, estudos indicam que índices de mortalidade diminuem entre os que priorizam os interesses dos outros.
Já ouviu falar que fazer o bem faz bem Pois a teoria é que dar alguma coisa a alguém pode gerar um sentimento de propósito e de valor próprio, resultando no chamado “êxtase de quem ajuda” – uma sensação física resultante da liberação de endorfinas após um ato de bondade ou generosidade.
Alguns especialistas dizem que esses sentimentos podem reduzir o estresse, promover o bem estar e fortalecer o sistema imunológico.O especialista em envelhecimento da Kings College University, Tim Spector, diz que a diferença na forma como uma pessoa vê uma mesma situação pode ter um impacto nos genes que agem no seu cérebro, o que, por sua vez, pode alterar certas substâncias químicas e influenciar os índices de estresse.
O que pode, potencialmente, ter um efeito sobre a saúde e longevidade – diz o especialista.
O estudo publicado em 2011 na revista científica Applied Psychology: Health and Wellbeing, confirma essa teoria mostrando que pessoas que pensam positivo são mais felizes e consequentemente vivem mais tempo.Aliada ao otimismo vem a opção de ter uma vida ativa.
A força de vontade e a motivação podem ajudar a alcançar a longevidade.
“Se você tem a força de vontade para fazer coisas, você tem uma visão otimista, de que não vai se machucar”, diz Spector.
O pessimista, no entanto, vai pensar que, se fizer algo ‘perigoso’, vai correr riscos, portanto, vai ficar em casa o dia inteiro.
E a ciência já demonstrou que um estilo de vida ativo é vital quando se trata de viver uma vida longa e saudável.Uma característica que muitos centenários parecem compartilhar é o desejo de continuar vivendo.
Nina Jackson, de 103 anos, desafia a velhice.
“Não me sinto nem um pouco diferente, algumas vezes sinto como se tivesse 50, às vezes até mais jovem”, diz.
Seu conselho a todos os pretendentes a centenários é: Adapte se às mudanças e não fique preso no passado.