Frases.Tube

Osho

Você não se lembra de Deus.
Quando você está sofrendo, a sua lembrança de Deus é sem sentido.
Apenas porque você quer evitar o sofrimento, você se lembra de Deus como proteção.
Você não está interessado em Deus, está interessado apenas em como evitar o sofrimento.
É por isso que, quando você está feliz, esquece tudo sobre Deus.
Mas escute bem, só quando se lembra de Deus na felicidade é que há lembrança, caso contrário, não.
No sofrimento todos se lembram de Deus – mesmo o ateu.
É por isso que mesmo os ateus começam a ficar teístas quando envelhecem.
E na hora da morte quase todo ateu se torna um teísta – quando vem o sofrimento verdadeiro da morte, toda a sua filosofia do ateísmo desaparece.
Mas isso não é oração verdadeira, autêntica, não é uma recordação autêntica.
As pessoas religiosas são aquelas que se lembram quando estão felizes, porque elas se lembram em gratidão.
Quando você vê uma rosa, esse é o momento certo para se lembrar de Deus.
A flor é motivo suficiente para se lembrar dele, uma indicação suficiente, uma causa suficiente, uma ocasião.
Quando você vê uma criança sorrindo, ou quando um pássaro voa no céu, quando está voando, ou o sol nascendo, ou uma estrela solitária de manhã está quase desaparecendo – se você sabe o que é beleza, você se lembrará de Deus nestes belos momentos.
Se você sabe o que é amor, se lembrará de Deus quando fizer amor.
Se você sabe o que é alegria, se lembrará de Deus quando estiver cheio de alegria.
Estes são os momentos nos quais se agradece.
E, depois, mesmo que se lembre dele no sofrimento, será uma lembrança verdadeira, caso contrário, não.
Se se lembrar apenas no sofrimento, você não se lembra de Deus – você simplesmente quer receber ajuda dEle.
Você simplesmente quer usar a palavra “Deus”, quer usar Deus, só isso.
No sofrimento, sua lembrança não tem nada a ver com Deus.
Abandone a; ela não tem sentido.
Comece uma nova abordagem.
Quando você estiver cheio de alegria, dançando, cantando, então lembre se!
Deixe Deus estar associado com seus momentos positivos.
É daí que começará a ir fundo no seu coração.
Deixe Deus ser não um caso triste, mas uma celebração.
Deixe Deus ser uma benção, uma graça divina.

A confiança só será possível se primeiro tiver confiança em si próprio.
E isto deve começar por acontecer dentro de si.
Se tiver confiança em si próprio, poderá ter confiança em mim, poderá ter confiança nas pessoas, poderá ter confiança na existência.
Mas, se não tiver confiança em si próprio, então nunca mais será possível ter confiança em mais ninguém.
E a sociedade corta a confiança pela raiz.
Não permite que você confie em si próprio.
Ensina lhe todo o tipo de confiança confiança nos pais, confiança na Igreja, confiança no Estado, confiança em Deus, ad infinitum.
Mas a confiança básica é completamente destruída.
E depois qualquer outra confiança será uma impostura, estará destinada a ser uma impostura.
E então qualquer outra confiança não passará de meras flores de plástico.
Não há em si raízes verdadeiras que lhe permitam fazer nascer flores verdadeiras.
A sociedade faz isso deliberadamente, de propósito, porque um homem que confie em si próprio é perigoso para a sociedade uma sociedade que depende da escravidão, uma sociedade que investiu demasiadamente na escravidão.
Um homem que confie em si próprio é um homem independente.
É impossível fazer previsões a seu respeito, ele movimentar se á conforme quiser.
A liberdade será a sua vida.
Confiará quando sente, quando ama e, nesse caso, a sua confiança conterá em si uma grande intensidade e verdade.
Então a sua confiança será viva e autêntica.
E ele estará pronto a correr todos os riscos pela sua confiança mas só e apenas quando ele a sente, apenas quando ela é verdadeira, apenas quando ela mexe com o seu coração, apenas quando ela mexe com a sua inteligência e com o seu amor.
Não se pode forçar esse homem a ter qualquer espécie de crença.

Intimidade
As pessoas vivem toda a sua vida a acreditar no que os outros dizem, dependentes dos outros.
É por isso que têm tanto medo da opinião dos outros.
Se eles pensam que você é mau, torna se mau.
Se o condenam, começa a condenar se.
Se dizem que é pecador, começa a sentir se culpado.
E, como depende da opinião deles, é obrigado a conformar se constantemente com as suas opiniões; senão eles mudarão de opinião.
Ora isso cria uma escravidão, uma escravidão muito subtil.
Se quiser ser considerado bom, digno, belo, inteligente, tem de fazer concessões, tem de se comprometer continuamente com as pessoas de quem depende.
E levanta se um outro problema.
Como há muitas pessoas, elas estão sempre a alimentar a sua mente com diferentes tipos de opiniões opiniões conflituosas, ainda por cima.
Uma opinião a contradizer outra opinião daí que exista uma grande confusão dentro de si.
Uma pessoa diz que você é muito inteligente, outra pessoa diz lhe que é estúpido.
Como decidir Então fica dividido.
Fica com dúvidas sobre si próprio, sobre quem é uma ondulação.
E a complexidade é muito grande, porque há milhares de pessoas à sua volta.
Você está em contato com muitas pessoas e cada uma delas mete a sua ideia na sua mente.
E ninguém o conhece nem você mesmo se conhece , pelo que toda essa coleção se amontoa dentro de si.
É uma situação de enlouquecer.
Tem muitas vozes dentro de si.
Sempre que se pergunta quem é, surgem muitas respostas.
Algumas dessas respostas serão da sua mãe, outras serão do seu pai, outras ainda do professor, e assim por diante e assim sucessivamente, e é impossível decidir qual delas é a resposta certa.
Como decidir Qual o critério É aqui que o homem se perde.
Chama se a isto ignorância de si próprio.
Mas como depende dos outros, tem medo de entrar na solidão porque no momento em que começar a entrar na solidão começará a ter muito medo de se perder.
Em primeiro lugar, você não se tem a si próprio, mas, qualquer que seja o eu que criou a partir da opinião dos outros, tem de o deixar para trás.
Daí que seja muito assustador interiorizar se.
Quanto mais fundo for, menos saberá quem é.
É por isso que quando procura conhecer se realmente a si próprio, antes de o conseguir terá de abandonar todas as ideias que tem sobre o seu eu.
Haverá um hiato, haverá uma espécie de coisa nenhuma.
Tornar se á uma não entidade.
Sentir se á completamente perdido, porque tudo o que conhece deixará de ser relevante e aquilo que é relevante ainda não conhece.

Ao acordar, andar, comer, trabalhar, pense em si mesmo como sendo feito de luz.
Imagine que no seu coração arde uma chama e o seu corpo nada mais é que uma leve aura ao redor da chama.
Apenas uma luz ao redor da chama.
Faça com que esse pensamento se aprofunde na sua mente e na sua consciência.
Absorva o.
Levará tempo, mas, se continuar a pensar e sentir assim, dentro de algum tempo você será capaz de se lembrar disso o dia inteiro.
Ao acordar, ao andar pela rua, será uma chama em movimento.
No início, ninguém perceberá isso, mas se persistir, depois de três meses, haverá outros que também irão perceber.
Só depois que os outros perceberem isso é que você se sentirá à vontade.
Não diga nada a ninguém.
Apenas imagine uma chama e o seu corpo como sendo a aura ao redor dela não um corpo físico, mas um corpo elétrico, um corpo de luz.
Continue a fazer isso.
Se persistir, em cerca de três meses as pessoas se darão conta de que lhe aconteceu alguma coisa.
Perceberão uma luz sutil ao seu redor.
Quando você se aproximar, sentirão um calor diferente.
Se tocá las, sentirão um toque ardente.
Sentirão que está acontecendo alguma coisa estranha.
Não conte nada a ninguém.
Quando os outros perceberem, você se sentirá à vontade e estará apto para passar à segunda etapa, mas não antes disso.
A segunda etapa é levar essa sensação para os sonhos.
Você já será capaz de senti la sonhando.
Tornou se uma realidade, não é mais imaginação.
Por meio da imaginação, você descobriu uma realidade.
Tudo consiste em luz e isso é real.
Você é luz mesmo sem saber porque cada partícula de matéria é luz.
Os cientistas dizem que a matéria é feita de elétrons.
É a mesma coisa: a luz é a origem de tudo.
Você também é luz condensada: por intermédio da imaginação, é possível descobrir essa realidade.
Absorva a; quando já estiver pleno, pode levá la para os sonhos, mas não antes.
Então, enquanto estiver quase dormindo, continue pensando na chama, continue a vê la, sentindo que você é a luz.
Lembrando se disso lembrando lembrando enquanto pega no sono e a lembrança continua.
No princípio, você terá sonhos em que se sentirá como se tivesse uma chama dentro de si, sonhos em que você é luz.
Em pouco tempo, você se moverá nos sonhos com o mesmo sentimento.
E uma vez que esse sentimento entre nos seus sonhos, eles começarão a desaparecer.
Haverá cada vez menos sonhos e cada vez mais sono profundo.
Quando essa realidade for revelada durante os sonhos que você é luz, uma chama ardente , todos os sonhos desaparecerão.
Apenas quando os sonhos desaparecerem você será capaz de levar essa sensação para o sono.
Então estará na porta.
Depois que os sonhos desapareceram e você se recordar de si mesmo como uma chama, você estará na porta do sono.
Aí poderá entrar com o sentimento, e, quando puder entrar no sono com a sensação de que é uma chama, estará perceptivo dentro do sono.
E então apenas o seu corpo estará dormindo.
A ioga e o tantrismo dividem a vida da mente humana em três partes: despertando, dormindo, sonhando.
Essas não são as divisões da sua consciência, são as divisões da sua mente a consciência é a quarta parte.
Essa técnica serve para ajudá lo a ir além desses três estados.
Se tiver consciência de que é uma chama, uma luz, de que o sono não está acontecendo com você, será possível estar consciente.
Você está fazendo um esforço, está cristalizado ao redor daquela chama.
O corpo está adormecido, mas você não.
Isso é o que Krishna diz no Gita: os iogues nunca dormem.
Enquanto os outros dormem, os iogues estão acordados.
Não significa que o corpo deles nunca dorme: o corpo dorme, mas só o corpo.
A matéria precisa de repouso, a consciência não, porque o corpo é um mecanismo e a consciência não.
O corpo precisa de combustível, assim como de repouso.
É por isso que quando nasce ele é jovem, depois fica velho e finalmente morre.
A consciência nunca nasceu, nunca envelhece, nunca morre.
Ela não precisa de combustível, não precisa de repouso.
É pura energia, energia perpétua.
Se você for capaz de atravessar a porta do sono com essa imagem da chama e da luz, nunca voltará a dormir, só seu corpo descansará.
E enquanto seu corpo estiver dormindo, você terá a percepção disso.
Quando isso acontecer, você terá se tornado o quarto elemento.
Agora o despertar e o sonhar e o dormir são partes da sua mente.
São partes, e você se tornou o quarto elemento aquele que perpassa todos eles sem ser nenhum deles.

(Palavras de Osho)