Os mais notáveis cristãos confirmam unanimemente que, quanto mais perto de Deus, mais aguda e viva se torna a consciência do pecado e o sentimento de desvalia pessoal.
As almas mais puras jamais conheceram quão puras eram, e os grandes santos nunca souberam que eram grandes.
O próprio pensamento de que eram bons ou grandes teria sido rejeitado por eles como tentação de Satanás.
Ficaram tão enlevados e preocupados em contem¬plar a face de Deus que tiveram mui pouco tempo para olhar para si mesmos.
Ficaram mais que enlevados nesse doce paradoxo de consciência ou conhecimento espiritual, pelo qual conheceram que estavam limpos mediante o sangue do Cordeiro, e pelo qual sentiram que mereciam somente a Morte e o Inferno, por justa paga.
Este sentimento aparece mui nítido e forte nos escritos do Apóstolo Paulo, e igualmente o encontra¬mos expresso em quase todos os livros devocionais, bem como nos hinos sacros de maior valia e mais queridos.